A toxicologia é a ciência que identifica e quantifica os efeitos prejudiciais associados a produtos tóxicos.
A toxicologia forense é, assim, a área das Ciências Forenses que se aplica em situações judiciais onde é importante reconhecer, identificar e quantificar o risco da exposição humana a agentes tóxicos; tem como principal objectivo a detecção e identificação de substâncias tóxicas, podendo, deste modo, dar pistas relativamente a envenenamentos, intoxicações, uso de estupefacientes e outros. É a partir desta área que muitas vezes se descobre qual a causa da morte do indivíduo e se o ofensor o fez involuntariamente ou por algum motivo.
O que é a tanatologia?
A Tanatologia Forense é o ramo das ciências forenses que, partindo do exame do local e das
informações relativas às circunstâncias da morte, procura identificar o cadáver, descobrir a causa da morte e realizar o diagnóstico médico-legal (averiguar se se tratou de acidente, suicídio, homicídio ou morte de causa natural), através da realização de uma autópsia.
Porém, as dificuldades que se colocam ao médico que é responsável pela autópsia são por vezes
muitas e de natureza muito diversa: nem sempre é possível estabelecer a identificação da vítima; outras vezes os cadáveres encontram-se num avançado estado de decomposição; por outro lado, e apesar recurso a todos os meios auxiliares de diagnóstico adequados ao caso em estudo, haverá sempre mortes em que não é possível esclarecer a causa; e existem ainda situações em que apesar de se identificar a causa de morte, não há dados suficientes para que se
possa afirmar que estamos perante um caso de acidente, de suicídio ou de homicídio.
informações relativas às circunstâncias da morte, procura identificar o cadáver, descobrir a causa da morte e realizar o diagnóstico médico-legal (averiguar se se tratou de acidente, suicídio, homicídio ou morte de causa natural), através da realização de uma autópsia.
Porém, as dificuldades que se colocam ao médico que é responsável pela autópsia são por vezes
muitas e de natureza muito diversa: nem sempre é possível estabelecer a identificação da vítima; outras vezes os cadáveres encontram-se num avançado estado de decomposição; por outro lado, e apesar recurso a todos os meios auxiliares de diagnóstico adequados ao caso em estudo, haverá sempre mortes em que não é possível esclarecer a causa; e existem ainda situações em que apesar de se identificar a causa de morte, não há dados suficientes para que se
possa afirmar que estamos perante um caso de acidente, de suicídio ou de homicídio.
Repórter TVI: "CSI Portugal"
As séries policiais do momento fazem-nos acreditar que crimes e criminosos são descobertos de um dia para outro, quase que por artes mágicas. Mas este é um mundo de ficção que não corresponde à realidade.
Em Portugal, o Laboratório da Policia Cientifica mostra-nos que nenhum crime se resolve com essa rapidez. Não só por questões técnicas, mas também por exigências de ordem administrativa, com regras que têm de ser levadas até ao limite.
A TVI seguiu os "vestígios" sem "contaminar" os casos reais que fizeram noticia, em Portugal, nos últimos anos. Fomos conhecer as verdades e os mitos do mundo fascinante da Ciência Forense.
"CSI: Portugal" é uma reportagem de Brigite Martins, com imagem de Gonçalo Prego e montagem de Miguel Freitas:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/reporter-tvi-brigitte-martins-csi-portugal-policia-cientifica-pj-tvi24/1105321-4555.html
Em Portugal, o Laboratório da Policia Cientifica mostra-nos que nenhum crime se resolve com essa rapidez. Não só por questões técnicas, mas também por exigências de ordem administrativa, com regras que têm de ser levadas até ao limite.
A TVI seguiu os "vestígios" sem "contaminar" os casos reais que fizeram noticia, em Portugal, nos últimos anos. Fomos conhecer as verdades e os mitos do mundo fascinante da Ciência Forense.
"CSI: Portugal" é uma reportagem de Brigite Martins, com imagem de Gonçalo Prego e montagem de Miguel Freitas:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/reporter-tvi-brigitte-martins-csi-portugal-policia-cientifica-pj-tvi24/1105321-4555.html
O que são a psicologia e a psiquiatria forense?
No ramo da ciência forense, a psicologia e a psiquiatria tornam-se uma só: ambas se dedicam às situações que se apresentam nos tribunais e que envolvem leis. Os licenciados nestas áreas dedicam-se ao estudo do comportamento criminoso, tentando construir o percurso de vida do indivíduo e todos os processos psicológicos que o possam ter conduzido à criminalidade, em busca da raiz do problema, descobrindo as causas das desordens, sejam elas mentais e/ou comportamentais, para que se possa determinar uma pena justa.
O que é a odontologia?
A odontologia forense é uma área da medicina que aplica o conhecimento técnico – cientifico da estrutura dentária do cadáver, com fins de identificação.
Os dentes são estruturas fundamentais à identificação médico-legal, em virtude da sua resistência (à putrefacção, ao calor, aos traumatismos e à acção de certos agentes químicos) e especificidade (cada dentadura é única).
Assim, existe uma série de características próprias de cada indivíduo, como o número de dentes; as alterações patológicas ou traumáticas (cáries); a existência de tratamentos (coroas, pontes, próteses fixas ou amovíveis); entre outras.
Outra situação em que o estudo dos dentes é fundamental acontece quando uma pessoa ataca outra, ou quando a vítima do ataque se tenta defender, podendo assim ser possível a identificação do possível agressor.
Os dentes são estruturas fundamentais à identificação médico-legal, em virtude da sua resistência (à putrefacção, ao calor, aos traumatismos e à acção de certos agentes químicos) e especificidade (cada dentadura é única).
Assim, existe uma série de características próprias de cada indivíduo, como o número de dentes; as alterações patológicas ou traumáticas (cáries); a existência de tratamentos (coroas, pontes, próteses fixas ou amovíveis); entre outras.
Outra situação em que o estudo dos dentes é fundamental acontece quando uma pessoa ataca outra, ou quando a vítima do ataque se tenta defender, podendo assim ser possível a identificação do possível agressor.
O que é a medicina legal?
A Medicina Legal é uma especialidade que assenta essencialmente no estudo da vítima, sendo indiferente se ela está viva ou não! Pois é! Muitos assumem a medicina legal como a “medicina dos mortos” mas a verdade é que, actualmente, essa ideia não passa de um mito. Ela comporta realmente uma área que se ocupa do estudo dos fenómenos cadavéricos – a tanatologia.
Assim, a medicina legal diz respeito a tudo aquilo que se relaciona com conhecimentos médico-biológicos, exista ou não acção judicial. Relaciona-se com diversas áreas, como a química, física, balística, direito penal, etc.
Assim, a medicina legal diz respeito a tudo aquilo que se relaciona com conhecimentos médico-biológicos, exista ou não acção judicial. Relaciona-se com diversas áreas, como a química, física, balística, direito penal, etc.
O que é a genética e a biologia molecular?
É uma das áreas das ciências forenses, que utiliza os conhecimentos e as técnicas de genética e de biologia molecular, para apoiar e auxiliar a justiça, a desvendar casos sob investigação.
No caso de um homicídio, por exemplo, equipas especializadas nesta área deslocam-se ao local do crime, recolhem vestígios considerados importantes, como fragmentos de pele do agressor, pêlos, cabelos, manchas de sangue, entre outros, protegendo tudo o que possa ser passível de destruição. Os técnicos de genética e biologia forense não acusam criminosos, apenas analisam factos, com base nos conhecimentos e rigor científico, e elaboram relatórios para apreciação futura dos tribunais, que decidirão depois de confrontados com outros meios de prova.
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